tag:blogger.com,1999:blog-85007737205647055382024-02-08T12:30:31.505-08:00Quebrando abajourSopros de paixão contida.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-66244986768752963962008-03-24T10:21:00.000-07:002008-03-24T10:36:03.567-07:00365Um ano. Eu queria dizer que passou rápido e que muita coisa aconteceu. Não seria mentira, mas também não seria honesto dizer que eu não senti cada um dos 365 dias desde que tudo aconteceu. Pra mim mais. O meu ano sem o Bruno foi completado no dia 25 de dezembro de 2007, perto das 4h da madrugada... Eu ainda não usei aquele vestido denovo. Não por nada, só porque dói um pouco. Respirar também dói um pouco, mas a gente segue respira. E viver também dói um pouco mais desde aquele dia.<br /><br />Hoje faz 365 dias que eu tive a maior enxaqueca da vida. Por mais estranho que possa parecer (e julguem o quanto quiserem, eu não me importo), essa noite eu não dormi direito de enxaqueca. O nosso subconsciente faz cada coisa... Naquele dia também.<br /><br />Bom, abaixo o que eu escrevi logo que soube. Toda vez que leio me sobe um gosto amargo na boca, a inspiração fica difícil...<br /><br />Sunday, March 25, 2007<br /><br />In the sky with diamonds<br />Hoje eu nao acordei. Fui arrancada da sonolencia pela voz tremula e metalizada da minha mae ao telefone me dizendo a pior coisa que eu podia ouvir. Estupidamente, fui jogada de encontro a realidade cruel e fria, a qual eu no podia nem presenciar, nem imaginar.<br />Estar longe tem dessas coisas. Eu vivo de imagens nebulosas, vozes baixas na memoria, artificiais ao telefone. Sentimentos de 0 e 1 quando eu escrevo “te amo e estou com saudades”; tudo parece tao distante no tempo e perto no coracao.<br />Se eu pudesse escolher, estaria em lugar-algum agora. Onde eu pudesse acordar de verdade desse pesadelo terrivel que nao me liberta nem quando as minhas lagrimas frias escorrem no rosto vermelho de quem nao sabe nem o motivo do choro. Eu nao consigo acreditar, e nao consigo parar de chorar.<br />Queria ter amigos aqui, queria estar ai com os amigos, queria abracar… mas, na verdade, o que eu queria mesmo era ouvir a voz do Bruno denovo, dizendo qualquer coisa, mas dizendo. “Muita coisa acontece em seis meses” ele me disse da ultima vez que nos vimos. Queria que fosse mentira.<br />Assim que a minha mae me disse, chorando, que o meu amado amigo havia partido, so uma coisa me veio a cabeca: lucy in the sky with diamonds. E eu nao consigo tirar essa musica da cabeca desde entao.<br />O Guaragna ama Beatles. Na minha casa, certa vez, desfilava seu vasto conhecimento sobre a discografia da banda enconto faziamos um dos famosos churrascos da turminha da Cyberfam.<br />Eu espero que ele tenha chegado la num barco num rio, com arvores de bergamota ao redor sob um ceu de marmelo. Espero que alguem tenha chamado ele, e ele tenha visto vagarosamente, impressionado com a beleza do lugar. Espero que esse alguem seja uma menina com olhos de caleidoscopio capaz de ajuda-lo a ver o colorido de la e daqui.<br />Espero que ele encontre flores de papel celofane amarelas e verdes, pontes, fonts, taxis de jornal, retratos de pessoas vestidas em glass ties.<br />O Bruno levou consigo uma parte de nos. Me fez diferente, muito diferente, e vai continuar me fazendo diferente a cada dia que eu lembrar dos momentos que passamos. No Runo sempre vai faltar alguem pra por o capacete do pai, pra falar mal das musicas que eu ouco, da minha mania de discutir com os motoristas ao redor, pra me ensinar mil vezes o caminho para a Lagoinha, para dizer tchau e nao baixar o pino da porta.<br />If I could stay, then the night would give you up… stay, then the day would keep its trust. Stay, then the night would be enough.<br />Faraway, so close. Infelizmente, com satellite television you can’t go anywhere. A minha musica favorita da banda que o Bruno nem gosta tanto assim.<br />And if you listen, I can’t call. And if you jump, you just might fall, and if you shout I’ll only hear you.<br />Nao foi o bastante. Nunca eh. Ainda espero que tu estejas no aerporto quando eu chegar. Eu nao consegui te dizer, espero que tu ouca: te amo. Nunca vou esquecer de nada.<br />In the sky with diamonds, sao tres da manha. Um silencio e nao tem ninguem por perto. So um estrondo e um sino.. como se um anjo caisse no chao.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-7768489054786426452008-02-19T04:47:00.000-08:002008-02-19T04:48:37.574-08:00E um beijo para a MorenaFoi algum dia de fevereiro de 2005. Pode até ter sido há exatamente três anos. Pouco importa, na verdade. Eu me lembro de pouca coisa. Atrás de mim, graças a uma arrumação no quarto, a tala que eu usava no joelho (a qual eu nunca mais pretendo usar; da qual eu não consigo me desfazer) me lembra, mais que a cicatriz, da exata época. Pré-terceiro semestre.<br /><br />O segredo já não é mais tão secreto. Contudo, ninguém nunca vai dizer, ver ou, sequer, lembrar exatamente do que aconteceu. E precisa? Basta saber que foi ali, naquele dia, que a amizade nasceu mesmo. Por um motivo ou por outro.<br /><br />Eu choro de saudades, mas fico orgulhosa ao ver o que nos tornamos. Foi o orgulho também que segurou o meu choro na frente do prédio da Morena hoje. Depois toda a porto Alegre viu. Azar. Aquela noite deixou saudades. Não. As pessoas deixaram. E (nos) deixam. Constantemente.<br /><br />Cansei de viver ontem. Cansei de viver amanhã. Ainda gosto de relembrar e projetar, infelizmente. Abaixo, o que eu escrevi na ocasião.<br /><br />Ps.s: um beijo pra Morena.<br /><br /><span style="font-family: verdana;">People.... (fevereiro de 2005 em www.fecris.theblog.com.br)</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">As pessoas são engraçadas. Teve um tempo que eu achei que as odiava. Sabe? Pessoas são estranhas, complicadas, frescas e cheias de defeitos. Preferia os livros, as músicas... Mas esses foram feitos por pessoas então, sei lá.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Bem, mas a minha vida sempre foi cheia de amigos, pessoas maravilhosas que me faziam sempre dar mais uma chance pra esses seres estranhos. Então a vida se seguiu assim.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Hoje eu acho as pessoas legais, algumas delas... Aliás, eu tenho a felicidade de conhecer várias dessas pessoas diferentes, boas, agradáveis. Por isso gostaria de agradecer algumas coisas que pessoas fizeram... Pessoas eu conheço e que eu não conheço. Lá vai a lista:</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada às minhas amigas do colégio que em aturam até hoje, as minhas mudanças repentinas e as que aconteceram ao longo dos anos.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada aos meus amigos da faculdade por me fazerem feliz mesmo nos momentos mais tristes e por me chamarem a atenção a coisas tão boas na vida que, não fosse por eles, eu jamais viveria.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada ao Diego por ter alugado um ap SUPERBACANA na república.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada às bandas White Stripes, Strokes, The Cure, Rolling Stones, e à Cássia Eller por terem embalado a noite de ontem, tudo devidamente mixado com os hip hop do vizinho.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada aos caras que inventaram a Polar, sem comentários.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada ao inventor do gelo!!!! Esse não dá pra esquecer!</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada ao trio do mal por ter comparecido ontem, bem como à Nanda, Aline, Morena, Analu, Pancho, Bolinha e Diego.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada aos Engenheiros do Hawaii por terem feito um show bem bacana que eu assisti bem quietinha antes de ir pra república.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada à Camilinha e à sua amiga que me deram carona pra Cidade Baixa.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada ao inventor da toalha de banho. (essa é pela analu)</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada ao vizinho que emprestou a luz pra gente ouvir os CDs.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Obrigada a todos os que sabem EXATAMENTE do que eu estou falando por estarem lá naquela noite e, princpamente, por permitirem que ela fique na memória dos poucos privilegiados que estavam na “festa do apê do Diego”.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Algo mais? Acho que sim, mas deixa pra lá. No mais, “todos com as suas peças de roupa nos seus devidos lugares??” hahahahahahahahahaha</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Enfim, acho que eu me redimi com as pessoas. Sem comentários sobre como eu me diverti. Desculpa ter falado coisas bobas hoje, mas não podia passar batido.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">P.s.1: Obrigada ao ânderson meu QUERIDO LINDO GOSTOSO AMIGO que insistu que eu atualizasse o blog (tá bom assim?)</span><br /><span style="font-family: verdana;">P.s.2: Esqueci do tradicional momento musical. Queria uma música dos engenheiros, mas ficou difícil escolher. Enfim escolhi. Galerinha da FAMECOS, queridos amigos, essa é pra vocês... Nós realmente vibramos em outra freqüência...</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">outras frequências</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">(gessinger)</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">seria mais fácil fazer como todo mundo faz</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">o caminho mais curto, produto que rende mais</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">seria mais fácil fazer como todo mundo faz</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">um tiro certeiro, modelo que vende mais</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">mas nós dançamos no silêncio</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">choramos no carnaval</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">não vemos graça nas gracinhas da tv</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">morremos de rir no horário eleitoral</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">seria mais fácil fazer como todo mundo faz</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">sem sair do sofá, deixar a ferrari pra trás</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">seria mais fácil, como todo mundo faz</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">o milésimo gol sentado na mesa de um bar</span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">mas nós vibramos em outra freqüência</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">sabemos que não é bem assim</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">se fosse fácil achar o caminho das pedras</span><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">tantas pedras no caminho não seria ruim</span>FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-63380564960208554122008-02-14T07:48:00.000-08:002008-02-14T08:06:03.266-08:00Músicaé uma das coisas que eu mais gosto. como eu ando sem tempo, sem vontade, sem saco e sem criatividade, me inspiro nelas, nas letras das músicas. Algumas bacaninhas, nas quais prestei atenção nos últimos tempos, seguem abaixo.<br /><br /><br /><strong>Feist - 1234</strong><br /><em>1234 </em><br /><em>tell me that you love me more</em><br /><em>Sleepless long nights that is what my youth is for</em><br /><em></em><br /><em>Old teenage hopes are alive at your door</em><br /><em>Left you with nothing but they want some more</em><br /><em></em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You're changing your heart</em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You know who you are</em><br /><em></em><br /><em>Sweetheart, bitterheart, now I can't tell you apart</em><br /><em>Cosy and cold, put the horse before the cart</em><br /><em></em><br /><em>Those teenage hopes who have tears in their eyes</em><br /><em>Too scared to own up to one little lie</em><br /><em></em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You're changing your heart</em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You know who you are</em><br /><em></em><br /><em>123456 9 and 10</em><br /><em>Money can't buy you back the love that you had then</em><br /><em></em><br /><em>123456 9 and 10</em><br /><em>Money can't buy you back the love that you had then</em><br /><em></em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You're changing your heart</em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You know who you are</em><br /><em></em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You're changing your heart</em><br /><em>Ohhhhh </em><br /><em>You know who you are</em><br /><em></em><br /><em>Who you are</em><br /><em>For the teenage boys</em><br /><em>They're breaking your heart</em><br /><em>For the teenage boys</em><br /><em>They're breaking your heart</em><br /><em></em><br /><strong>Ok Go - The House Wins</strong><br /><em></em><br /><em>Fingers blistered from the nightly scratching at the</em><br /><em>window </em><em>which won't open far enough to let air in.</em><br /><em>The house wins.</em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>Feral cats are screaming at the clouds beneath the</em><br /><em>window with the crask so small that nothing gets</em><br /><em>within.</em><br /><em>The house wins.</em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>You don't have to be alone to be lonely,</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><em>Telephones are howling at the cats out in the alley</em><br /><em>and the window offers nothing in the din.</em><br /><em>The house wins.</em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>Clouds uncage the car alarms to chase the cats and</em><br /><em>telephones.</em><br /><em>Fingers rake and rasp away themr skin.</em><br /><em>The house wins.</em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>You don't have to be alone to be lonely,</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><em>Yeah you don't have to be alone to be lonely,</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><em>Ice age upon catastrophic ice age of selection andonly one result has trickled in...</em><br /><em>The house wins. </em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>If evil were a lesser breed then justice after all</em><br /><em>these years the righteous would have freed the worldof sin.</em><br /><em>The house wins.</em><br /><em>Oh the house always wins.</em><br /><em></em><br /><em>You don't hav to be alone to be lonely</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><em>You don't have to be sick to be dying</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><em>You don't have to have lost to be lost.</em><br /><em>Oh give in.</em><br /><em>You don't have to be alone to be lonenly</em><br /><em>You might as well give in.</em><br /><br /><strong>Travis - Beautiful Occupation</strong><br /><br /><em>Don't just stand there watching it happening<br />I can't stand it<br />Don't feel it<br />Something's telling me<br />Don't wanna go out this way<br />But have a nice day<br />Then read it in the headlines<br />Watch it on the TV<br />Put it in the background<br />Stick it in the bag<br />Stick it in the bag<br /><br />For the beautiful occupation<br />The beautiful occupation<br />You don't need an invitation<br />To drop in upon a nation<br /><br />I'm too cynical<br />I'm just sitting here<br />I'm just wasting my time<br />Half a million civillians gonna die today<br />But look the wrong way<br /><br />Then read it in the headlines<br />Watch it on the TV<br />Put it in the background<br />Stick it in the bag<br />Stick it in the bag<br /><br />For the beautiful occupation<br />The beautiful occupation<br />You don't need an invitation<br />To drop in upon a nation<br /><br />Don't just stand there watching it happening<br />I can't stand it<br />Don't feel it<br />Something telling me<br />Don't wanna go out this way<br />But have a nice day<br /><br />Then read it in the headlines<br />Watch it on the TV<br />Put it in the background<br />Stick in the bag<br />Stick in the bag<br /><br />For the beautiful occupation<br />The beautiful occupation<br />Don't need an invitation<br />To drop in upon a nation<br /><br />The beautiful occupation<br />The beautiful occupation<br />So much for an intervention<br />Don't call the united nations</em>FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-10018471755415214592008-02-06T16:45:00.000-08:002008-02-06T17:00:11.571-08:00Todo carnaval tem seu fim e é o fim e é o fimCombinaria bem mais com os textos anteriores se eu escrevesse: "carnaval, carnaval... eu fico triste quando chega o carnaval...". O negócio é que eu não fico. Não me entendam mal, eu ODEIO o xziriguidumtunchiquidumtchioleleolala da Avenida, mas eu sempre acabo fazendo coisas legais nessa época anyway...<br />Esse ano, mantendo a tradição "tudo menos desfiles do grupo J do carnaval de São Lourenço do Sul na TV", recebi umas amigas em casa e lembrei como a vida é boa.<br /><br />E tenho dito. Pena que acabou...<br />Abaixo, o e-mail pós-feriado para cobrar o acerto das contas... Outro dia eu falo dos filmes que nós vimos. Ah, aliás, fica mais fácil de entender o que vem a seguir se eu disser que vimos "A Hora do Pesadelo" (Escolha da Cris), "Donnie Darko" (Escolha do amigo da locadora que entendeu "Brasco" errado) e "Paris, Texas" (Escolha do Arthur que me ofereceu o DVD e eu aceitei). Ah, eu vi "the Wall" terça à noite. O Roger Waters tem SÉRIOS problemas com a humanidade. Mas a humanidade também tem sérios problemas consigo mesma, então.. tudo bem...<br /><br />Ta, fica melhor de entender também seeu disser que fomos no Beco segunda à noite, parau m "baile de máscaras". Deveras divertido :)<br /><br />deixa eu brincar de ser feliz...<br /><br />E-mail que mandei pras gurias hojede manhã. (gurias: Fê Morena, Camis Mazzini, Cris Simon e Analu Bazerque)<br /><br /><div>Justificativa do orçamento e sinopse<br /><br />Como todas sabem, Beverly Hills é um bairro caro. Mesmo com mal tempo.<br />Principalmente quando carregamos uma parte de Las Vegas para ele, especialmente organizada para criar um ambiente propício à realização de jogatinas complexas e cheias de truques como o Uno.<br />Hollywood também é um lugar caro. E é de lá que vieram todos os astros e estrelas que por BH (não o do pão-de-queijo, muito mencionado também) passaram, como Johnny Deep, Drew Barrymore e Nastassja Kinski, cujos cachês nos engordaram o orçamento. Mas tudo isso, é claro, para criar o filme perfeito, que não caia no clichê "jovens em fim de faculdade" ou "mulheres neuróticas se encontram para dividir problemas e partilhar experiências".<br /><br /><br />Bem... eis que a sinopse<br /><br />Os pais de uma bela jovem moradora dos arredores de uma cidade importante do Brasil - não situada no nordeste nem na Amazônia - viajam e ela convida as amigas para passar um feriado em sua casa. Tudo ocorre muito bem, até que um homem com garras de ferro e braços de lango-lango aparece em seus sonhos e elas passam a ter (mais) problemas. Muita aventura e confusão quando surge um garoto com esquizofrenia neurótica e visões, que o fazem ver de tudo. Ela fogem para um lugar seguro: uma casa escura com luzes coloridas e músicas agitadas, mas é lá que muito sangue será derramado. Então, no dia seguinte, um homem sem memória aparece, com muito chocolate e um mistério: por que o ônibus não vem nunca? Este filme divertido e cheio de complexidades emocionais vai envolver você na história de cinco garotas tão bonitas quanto encrenqueiras. Você vai se apaixonar!</div> <div> </div> <div>"É um filme e tanto" - Rubens Edwald Filho</div> <div>"Absolutly wonderful" - The New York Times</div> <div>"A legend to become" - The Washington Post</div> <div>* * * * * - Folha de S. Paulo</div> <div> </div> <div>Orçamento:<br />R$ 113,00 (total do super) + R$ 15,00 (no armazém ontem)</div> <div> </div> <div>menos:<br />8,51 - uvas bonitas que têm sido meu café da manhã<br />2,99 - leite de soja da mamys<br />2,99 - leite de soja da mamys<br />7,65 - laranja pro suquinho no papys<br />6,59 - pizza de calabresa que o alex comeu<br />8,00 - metade da ceva que o pai vai dar fim esse final de semana ou no outro<br /><br />76.79 - líquido do super<br />+ 15,00 (supermago)</div> <div>_________________<br />91.79<br />/5<br /><br />R$ 18.36/cada</div> <div> </div> <div>a morena me pagou R$ 20 ontem. To te devendo R$ 1 e pouco.</div> <div>tava devendo R$ 2 pra Nalu.</div> <div>Alguém pagou mais alguma coisa?!?!</div> <div> </div> Beijos<br />cathinnnnnnnnnnnnnha!, como diria o Mika.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-63815339828018554342008-01-28T17:28:00.000-08:002008-01-28T18:09:08.355-08:00Meus 15 anos...entre os 14 e os 16 anos eu era muito criativa. Como toda garotinha, amava e desamava, sofria... nossa, tudo com muita intensidade. A Ju (Kuka), minha amiga desde então, encontrou em casa algumas das coisas que a gente escreveu na época, as quais eu queria compartilhar porque acho que falta um pouco desse fervor em todos nós na maior parte do tempo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Amor é Contradição</span><br /><br />por: FêCris (com 14 anos)<br /><br /><span style="font-style: italic;">Acordei</span><br /><span style="font-style: italic;">Uma dor o peito invade</span><br /><span style="font-style: italic;">como chama que arde</span><br /><span style="font-style: italic;">no coração do covarde</span><br /><span style="font-style: italic;">que não admite que invade</span><br /><span style="font-style: italic;">seu coração quem o deixou</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Levantei</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Um vazio, um momento</span><br /><span style="font-style: italic;">atordoa meu desalento</span><br /><span style="font-style: italic;">a vida leva o vento</span><br /><span style="font-style: italic;">para onde sedento</span><br /><span style="font-style: italic;">vou em busca do amor</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Respirei</span><br /><span style="font-style: italic;">Sua falta senti</span><br /><span style="font-style: italic;">e nunca menti</span><br /><span style="font-style: italic;">te amo e a saudade</span><br /><span style="font-style: italic;">de ti, amor de minha vida</span><br /><span style="font-style: italic;">que enorme ferida</span><br /><span style="font-style: italic;">em mim deixou</span><br /><span style="font-style: italic;">para sempre sentida</span><br /><span style="font-style: italic;">a dor que se instalou</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Morri</span><br /><span style="font-style: italic;">De solidão</span><br /><span style="font-style: italic;">De carência</span><br /><span style="font-style: italic;">aqui verão</span><br /><span style="font-style: italic;">minha morte com decência</span><br /><span style="font-style: italic;">pois morre meu coração</span><br /><span style="font-style: italic;">mas não a consciência</span><br /><span style="font-style: italic;">de que te amei no verão,</span><br /><span style="font-style: italic;">no inverno, na vivência</span><br /><span style="font-style: italic;">de uma vida sem preocupação</span><br /><span style="font-style: italic;">com muita transparência</span><br /><span style="font-style: italic;">pois é certa a exatidão</span><br /><span style="font-style: italic;">da demência</span><br /><span style="font-style: italic;">do coração</span><br /><span style="font-style: italic;">que perdeu a consciência</span><br /><span style="font-style: italic;">a noção, a carência</span><br /><span style="font-style: italic;">de paixão</span><br /><span style="font-style: italic;">sem correspondência</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ressucitei</span><br /><span style="font-style: italic;">Ah amor</span><br /><span style="font-style: italic;">me ame como eu te amo</span><br /><span style="font-style: italic;">e não me deixe só</span><br /><span style="font-style: italic;">pois com muita dor </span><br /><span style="font-style: italic;">acabo o desabafo</span><br /><span style="font-style: italic;">com lágrimas de dó</span><br /><span style="font-style: italic;">e a voz não cala:</span><br /><span style="font-style: italic;">te amo e só.</span><br /><br />Três versões. (Nomeei assim agora)<br />Por Juliana Marcato (Kukinha - 15 anos)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ainda bem que eu NÃO dei</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que eu não dei</span><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que não rolou</span><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que não foi dessa vez</span><br /><span style="font-style: italic;">Que teu jogo não funcionou</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Imagina se ontem eu tivesse dado</span><br /><span style="font-style: italic;">Acreditado no seu tipo apaixonado</span><br /><span style="font-style: italic;">E hoje você mal falou comigo</span><br /><span style="font-style: italic;">Mandou um "oi" meio de amigo</span><br /><span style="font-style: italic;">Como se nada tivesse rolado</span><br /><span style="font-style: italic;">Imagina se eu tivesse liberado...</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo</span><br /><span style="font-style: italic;">E eu ia achar que o problema era comigo</span><br /><span style="font-style: italic;">Que bom que você sumiu antes de se revelar</span><br /><span style="font-style: italic;">É ótimo não ficar esperando o telefone tocar</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Agora cê que fique na vontade</span><br /><span style="font-style: italic;">Nem adianta insistir</span><br /><span style="font-style: italic;">E quando seus amigos perguntarem</span><br /><span style="font-style: italic;">Encara e diz: "não, não comi"</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que eu não dei</span><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que não rolou</span><br /><span style="font-style: italic;">Se situa, meu bem</span><br /><span style="font-style: italic;">Joga limpo que eu dou</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ainda bem que eu DEI</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que eu dei</span><br /><span style="font-style: italic;">Sem fazer tipo, sem fazer jogo</span><br /><span style="font-style: italic;">Assim é mais gostoso</span><br /><span style="font-style: italic;">Tava tudo mesmo pegando fogo</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Dei querendo dar</span><br /><span style="font-style: italic;">Dei sem encanar</span><br /><span style="font-style: italic;">Dei sem me preocupar</span><br /><span style="font-style: italic;">Se amanhã cê vai ligar</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer</span><br /><span style="font-style: italic;">Foi mesmo uma delícia dar pra você</span><br /><span style="font-style: italic;">Se quiser de novo, fica à vontade</span><br /><span style="font-style: italic;">Não tenho medo da saudade</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Dei na maior fé, na paz</span><br /><span style="font-style: italic;">Foi SIM e não TALVEZ</span><br /><span style="font-style: italic;">E se você ainda quiser mais</span><br /><span style="font-style: italic;">Pega a senha, entra na fila e espera a vez</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Ainda bem que eu dei</span><br /><span style="font-style: italic;">Tudo lindo, tudo zen</span><br /><span style="font-style: italic;">Só uma perguntinha</span><br /><span style="font-style: italic;">Foi bom pra você também?</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Que MERDA que eu dei<br /><br /></span><span style="font-style: italic;">Que lixo, que desperdício</span><br /><span style="font-style: italic;">Que triste, que meretrício</span><br /><span style="font-style: italic;">Que ódio, que papelão</span><br /><span style="font-style: italic;">Que merda, que situação</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">O que parecia ser tão bom</span><br /><span style="font-style: italic;">Foi sem cor, sem gosto, sem som</span><br /><span style="font-style: italic;">Quero esquecer o que aconteceu</span><br /><span style="font-style: italic;">Não, acho que não era eu</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Não sei como eu fui cair na sua</span><br /><span style="font-style: italic;">Nesse seu papo de ir ver a lua</span><br /><span style="font-style: italic;">Devia estar a fim de ser enganada</span><br /><span style="font-style: italic;">Bêbada, carente, triste, surtada</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">E você se aproveitou desse momento</span><br /><span style="font-style: italic;">Fingiu de amigo, solidário, no sentido</span><br /><span style="font-style: italic;">Mas no fundo sabia bem o que queria</span><br /><span style="font-style: italic;">Como é que eu fui cair nessa baixaria?</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Que merda que eu dei</span><br /><span style="font-style: italic;">Já esqueci, apaguei</span><br /><span style="font-style: italic;">Tchau querido, tenho mais o que fazer</span><br /><span style="font-style: italic;">Melhor comer sorvete na frente da TV</span><br /><br />Nós éramos assim, pensávamos assim. Onde foram parar essas meninas? São o "inha" das nossas mulherzinhas.<br /><br />" when they get what they want they never want it again" - Hole<br />era isso que a gente ouvia... dá pra entender, daí...FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-14752687479120324612008-01-20T15:56:00.000-08:002008-01-20T16:17:32.101-08:00Coincidências e o destinoEu acabei de ouvir no Fantástico (que eu assisti por 2 minutos no intrevalo de outra coisa) que um casal na grã-bretanha coseguiu anular o casamento porque eles descobriram ser irmãos gêmeos, separados no nascimento após terem sido gerados por uma mãe que se valeu da lei do parto anônimo.<br /><br />Segundo o Wikipedia, a Grã-bretanha, fomada por Inglaterra, País de Gales e Escócia, tem cerca de 57 milhões de habitantes espalhados por 229.850 km² de área, o que corresponde a uma densidade de 248 hab/km². Eu sei que moramos todos em Porto Alegre, o único lugar do mund onde não importa onde se vá, sempre se encontra alguém conhecido (exceto pela cidade da Lissi, minha amiga, onde 700 pessoas dividem a mesma cidade... acho que é o único lugar que deve ser pior), mas, convenhamos, encontrar, apaixonar-se e casar com o seu próprio irmão gêmeo desconhecido. Quem explica?<br /><br />Aí eu tento ser cética. Tava vendo O Sistema hoje, os capítulos que eu perdi, e agora não pude deixar de me sentir a Regina quando vê o Matt e a Trash serem teletransportados para Londres e fica "bicho... bicho... eu sou cética!!!". Não, ok, talvez seja a maior coincidência já registrada na história (exceto pela sincronia do The Dark side of The Moon e do Wizzard of Oz - original de 30 e poucos), mas, vocês já pararam pra pensar que pode não ser?<br /><br />Eu tava conversando com um amigo dia desses. Nós nascemos no mesmo dia, mesmo hospital, nossas mães eram amigas, estudamos no mesmo colégio, ele namora uma das minhas melhores amigas (e eu nunca tive nada a ver com isso, eles se conheceram sozinhos), cursamos o mesmo curso na mesma faculdade (em turnos diferentes) e vamos nos formar juntos. Ele disse: não pode ser só coincidência. Podem ser os astros, alinhados para que fôssemos geminianos comunicativos, jornalistas os dois. Pode ser que não, mera obra do operador de puppets lá em cima.<br /><br />E se as pessoas que a gente encontra no caminho sejam mais que obra do total acaso? E se existe mesmo alguém com fios invisíveis nos fazendo fazer as coisas, só para que a gente possa ir de encontro àquele (a) que dividirá conosco alegrias, anústias, tristezas ou simplesmente umas horas de distração? Tipo no Quero Ser John Malkovitch... e se o John Cusak realmente nos controla lá de cima? Ou se há um andar 7 e 1/2 em cada um de nós?!?!?!<br /><br />Eu não tomei nada, eu juro! Ta, dois dias sem sair de casa e duas garrafas de cooler no jantar podem ter ajudado na minha junção de perspectivas... Mas ninguém pode negar: é uma questão a se refletir.<br /><br />Aí eu fico imaginando: mas e se algo der errado? E se aquela pessoa pela qual a gente fez tudo o que fez até agora simplesmente trocar de fila, errar a deixa, se distrair, te squecer, nunca te conhecer?!?! Será que ficamos vagando eternamente no vazio existencial da falta de par? Da passagem do tempo? Da perda da deixa?<br /><br />Eu só sei que tudo isso parece muito estranho. Esse casal britânico me deixou embasbacada.<br /><br />E também outras coisas, claro... Eu tenho pensado demais. No que fazer, no que pensar, em como afir, no que eu quero, no que eu não quero... Cansa muito.<br /><br />Todo o mundo vai comemorar o dia em que essa paz se acabar.<br /><br />Já se acabou.<br /><br />Ou me mato ou me mudo.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-84418159927575238152008-01-18T03:59:00.000-08:002008-01-18T04:08:34.354-08:00Tudo tudo no seu devido lugar no seu devido lugarcumé?<br /><br />Como fica tudo tudo no seu devido lugar no seu devido lugar? Eu tenho tentado descobrir sem muito sucesso. Por que a vida pareceu ma grande preparação para alguma coisa que vai acontecer a seguir? Sempre a expectativa, a espera, a preparação pra alguma coisa? Com oalguém que não desfaz as malas, não pinta as paredes, não compra em excesso... não acumula. Eu tenho deixado tudo assim, desarrumado, tudo para depois. Isso não pode ser bom.<br /><br />Não pode ser bom porque as coisas vão acontecendo, os anos vão passando, as pessoas vão morrendo. E eu nessa eterna espera. Espera de quê? Ta esperando o quê? Ta com medo de quê?!?!<br /><br />Ta. Ok. Soprar a paixão contida. Ou, como dizia no nick do messenger (verdadeiras fontes de sabedoria da pós-modernidade) de uma amiga minha outro dia: "diga a verdade e saia correndo".<br /><br />Um... dois... três... e... averdadeéqueeusouumaneuróticapsicóticatodaerradaquenaosabedenadanemdoquequer,nemdoquenãoquer,nemdoquevaifazerdavida.masagorachega!agoraeuvoufazer!aguarem...<br /><br />Tudo tudo<br />no seu devido lugar<br />no seu indevido lugar<br /><br />fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuFêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-22052253692564435412008-01-09T17:39:00.000-08:002008-01-09T17:41:41.608-08:00Nenhuma paixão contidaHoje eu não contive nenhuma paixão. Pela primeira vez na vida. Exarcebei tudo. Foi ótimo. Vai ser denovo daqui a 21 anos, aguardem...<br /><br />Sério. como é bom gritar com as pessoas quando se tem vontade! Ficar com raiva! Dizer palavrão... ahhhhhhhhhhhh tentem, POR FAVOR...<br /><br />Sem mais.<br /><br />NÃO CONFIE (O) EM NINGUÉM COM MAIS DE TRINTA.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-7490573771634975942008-01-08T17:57:00.000-08:002008-01-08T17:58:03.650-08:00Ter ou não ter esperança?Eis a questão. Eu duvido muito da capacidade masculida de apaixonar-se. Não consigo acreditar em um homem que diz não poder pensar em mais ninguém exceto na “amada”. Não em um de verdade. Em contrapartida, as mulheres fazem cada coisa... se desesperam, tomam remédios para dormir, enlouquecem, batem os carros, enchem o cu de cachaça. Tudo por quê? Para suprir um vazio: algumas vezes o sentimental; muitas o físico.<br /><br />Esse vazio, no entanto, não é deixado pelo “amado” que partiu. Ele é sim moldado pela esperança no amor, que crescemos cultivando e hoje nos abandona em doses homeopáticas.<br /><br />(pausa para meditação)<br /><br /><br />Então eu me deparo com a seguinte questão: se não temos mais esperança... de que vivemos? De que vive e do que se alimenta a atual sociedade senão de esperança?<br /><br />Pois, se ouço todos os dias que o mundo vai esquentar até torrar a todos nós, que podemos morrer, que tudo faz mal...<br /><br />E se não pudermos mais esperar que nos amem, que façam algo, que hajam, que resolvam seus próprios problemas, que não nos machuquem... E se desconfiarmos de tudo... o que sobra?<br /><br />Eu não sei...<br /><br />(you’re lucky lucky...)FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-39422385081754868022008-01-07T17:45:00.000-08:002008-01-07T17:47:22.613-08:00Outra coisa...<o:p></o:p>Que eu passei a vida inteira fazendo foi aprender. Eu passei tanto tempo aprendendo sobre certas coisas que esqueci de aprender a apreender. <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Apreender e deixar pra lá são coisas que a gente deveria nascer sabendo, mas ainda na infância isso é difícil. Minha madrinha me contou que eu demorei uns 3 meses pra aprender a andar (problemas de apreensão), ... </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Cansei de escrever isso.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Não quero mais aprender. Ou apreender. Para que se apegar as coisas?! Elas somem mesmo... As pessoas morrem e isso é horrível! Para que se apegar se tudo pode sumir em um segundo?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Cansei disso também. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Eu quero construir. Uma família, uma carreira, um lar, amizades. Eu sou uma construtora. Eu nunca fui, mas agora eu sou. Lembro que na primeira sessão de análise que eu fiz com a minha atual analista eu disse “o meu problema é que eu penso e desconstruo demais as coisas... e agora eu não sei mais construí-las”. Aí eu me transformei numa construtora: “primeiro fazer, sem pré-julgamentos”. Assim, eu me tornei uma pessoa de carne e osso denovo: com expectativas, sonhos, ilusões, vontades... Que ódio! Por que construir é tão mais difícil?!?!</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Mas eu cansei disso também.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Chega, boa noite.</p><br /><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">p.s.: Fui ao inferno e lembrei de você.<br /></p>FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8500773720564705538.post-16980141802847385242008-01-06T18:39:00.000-08:002008-01-06T18:44:29.617-08:00Tem alguma coisa me incomodando muito...E não é nada que me deixe triste. Não é uma pedra no sapato... é mais como um chiclete colado na sola do sapato que não nos impede de andar mas sempre faz questão de nos lembrar que estamos dando um novo passo. Ai, soou piegas, droga. Vou tirar o “novo”, vai soar menos piegas, quer ver?<br /><br />é mais como um chiclete colado na sola do sapato que não nos impede de andar, mas sempre faz questão de nos lembrar que estamos dando um passo.<br /><br />Viu?<br /><br />Talvez eu tenha problemas com a palavra “novo”. Ou com a idéia de “novidade”. Ou com as mudanças que as coisas “novas” acarretam. Talvez não.<br /><br />Eu vou substituir o “a gente” pelo “eu” hoje. Porque não adianta tentar ser impessoal. Todas as melhores coisas já escritas até hoje eram pessoais... As piores também.<br /><br />EU passei boa parte da vida (21 anos é tudo o que eu tenho dela até hoje) tentando deixar tudo pronto para uma situação futura. Estudei no primeiro grau para ter um bom segundo. No segundo para passar no vestibular. Na faculdade para ter uma carreira. E trabalhei.<br /><br />Em algum momento entre os últimos meses eu decidi que não quero mais o futuro. Foda-se o futuro. Foda-se. Eu também não to aqui pregando que se devesse “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Ainda não descobri como amar as pessoas. Ainda não descobri como não amar as pessoas.<br /><br />Voltando. Agora eu cansei. Não quero mais perder o tempo. Não temos todo o tempo do mundo. Não quero dirigir pra poder ler e pensar enquanto me locomovo; quero subir de escada para não esperar elevador; quero todos os meus amigos; quero fechar os olhos dançando até cedinho e depois voar...<br /><br /><br />Mas de que adianta querer? Querer não é poder. Eu não quero poder. Quem precisa (de) poder? Quem precisa de poder querer? Posso?<br /><br />Tem aqueles momentos em que EU fico com a cabeça girando, cheia de coisas. E quero quebrar o abajour, como as borboletas na música do Arthur que, num sobro de paixão contida, se soltam e vão voando pela sala. Tem outros que não. Eu prefiro os que sim.<br /><br />Em geral é bom. Viver, dançar e quebrar o abajour. E não pensar no futuro, e não esperar as coisas. E, com tudo isso, perder dentes.<br /><br />Fico. Volto. Mudo. Vejo. Ouço. Sinto. Nas horas vagas eu penso em tudo isso.FêCrishttp://www.blogger.com/profile/16242043803216014603noreply@blogger.com2